A liderança situacional é ideal para gestores e empresas que priorizam desenvolver o potencial de funcionários e equipes de trabalho. Nesse tipo de liderança, um dos pontos principais é a importância do relacionamento interpessoal. Como resultado, o líder pode extrair o melhor dos seus colaboradores mantendo um bom relacionamento com eles.
O teórico da liderança Ken Blanchard citou algo que os gestores modernos precisam considerar ao liderar equipes. Segundo ele, “no passado, um líder era um chefe. Os líderes de hoje não podem mais liderar apenas com base no poder posicional”.
E não é que ele está certo? Algumas das maiores corporações mundiais já perceberam como a liderança situacional rende bons frutos para a expansão dos negócios.
Afinal, o que é a liderança situacional?
“Flexibilidade” é uma palavra mágica que pode definir bem o conceito de liderança situacional. Ou seja, o gestor com perfil de liderança flexível consegue adaptar-se ao ambiente de trabalho e às necessidades da empresa e dos funcionários.
Esse estilo de gestão não tem como base uma habilidade específica, pelo contrário! Um líder situacional reúne as competências primordiais para mudar sua forma de conduzir situações e problemas.
Algumas dessas competências são:
- Adaptabilidade: Um líder situacional modifica seu estilo de liderança para atender às demandas dos negócios e engajar pessoas;
- Perspicácia: Um gestor situacional busca compreender as dores e as necessidades de sua equipe, ajustando seu estilo de gestão;
- Confiança: O líder deve ser capaz de ganhar a confiança de seus colaboradores;
- Agilidade na resolução de problemas. Nas grandes empresas, os problemas podem surgir e se avolumar com muita rapidez. É aí que entra a capacidade do gestor em resolver problemas de forma ágil. Ele busca ferramentas tecnológicas que o auxiliem a prever cenários e tomar decisões para implementar melhorias contínuas;
- Coaching: O líder situacional avalia o nível de maturidade e competência dos funcionários. Então, aplica a estratégia correta e incentiva o desenvolvimento de novas habilidades em sua equipe;
- Delegação: O gestor situacional delega facilmente as tarefas, confiando na competência dos seus colaboradores. Ele dá total autonomia e liberdade para trabalhar.
Liderança situacional, segundo a Teoria de Goleman
O americano Daniel Goleman, um dos autores do livro “Inteligência Emocional”, classifica alguns tipos de liderança. O primeiro deles é o líder democrático, um especialista em criar indivíduos e equipes mais flexíveis e responsáveis.
Ele sempre escuta seus funcionários antes de tomar qualquer decisão. Já o líder treinador (mentoring e coaching) age no desenvolvimento pessoal de um indivíduo, auxiliando-o a conhecer suas limitações e potencialidades.
Existem outros estilos de líderes situacionais descritos por Goleman:
- Líder autoritário ou coercitivo: O líder autoritário se utiliza da persuasão para fazer com que seus colaboradores desempenhem as tarefas. Seus pedidos, na verdade, são uma ordem, usando seu poder coercitivo de modo que sua liderança seja obedecida.
- Líder visionário: este líder define objetivos para as equipes de uma forma mais isolada, segundo a sua própria visão. No entanto, ele consegue mobilizar os colaboradores paralelamente, dando a eles liberdade para alcançar o objetivo proposto.
- Líder maternal (afetivo): É o tipo de líder que prioriza as relações humanas. Normalmente gosta de integrar a equipe e exerce uma liderança mais participativa.
- Líder modelador. Nesse caso, o gestor mobiliza a equipe na busca por resultados utilizando-se de modelo a ser seguido. Ou seja, os liderados poderão se espelhar nele para atingir seus objetivos.
Quais vantagens esse tipo de liderança?
Em ambientes corporativos flexíveis como os das startups, a liderança situacional funciona muito bem. Nesse caso, pode realmente promover mudanças sólidas e profundas na forma de gestão.
E essa nova forma de gestão causa impactos positivos em como os funcionários enxergam os colegas, os líderes e a empresa como um todo.
Isso porque o líder situacional permanece em constante evolução em seu modo de gerir. Esse aspecto faz que o líder seja sempre útil para as empresas em momentos de crise.
Além disso, sob um olhar empático e engajado, os funcionários tendem a produzir mais e gerar menos custos para as empresas. Sabendo disso, os líderes situacionais muitas vezes apostam em técnicas como os “5 Porquês”.
Ao fazer uma mesma pergunta cinco vezes ou mais, o líder descobre possíveis insatisfações e dá o feedback mais adequado.
E o mais importante é a integração da equipe na