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Desenvolvimento

Auto-liderança: o que é e por que desenvolvê-la?

5 Min de Leitura

Em mercados altamente competitivos, produtos tendem a ser muito parecidos, com funcionalidades e serviços similares. O que significa que a diferenciação de uma marca para outra está nos detalhes.

Para se destacar nesse tipo de mercado, você precisa de pessoas pró-ativas e engajadas com o sucesso do seu negócio. Precisa de pessoas que deixam suas zonas de conforto para propor soluções inusitadas e inovadoras ㅡ e esses são comportamentos característicos de quem exerce auto-liderança.

Neste post você verá:

O que é a auto-liderança?

Como o próprio nome sugere, é a capacidade de uma pessoa liderar a si mesma. Trata-se de um profissional que não espera as ordens passivamente, alguém que não espera um comando para agir. Significa que esse profissional consegue identificar problemas e age espontaneamente para resolvê-los.

E como resultado, auto-liderança faz o líder um exemplo para o resto da equipe, incentivando esse mesmo comportamento em todos os membros do time. Em outras palavras, você terá um time pró-ativo e engajado na superação de metas e no auto-desenvolvimento.

Essa capacidade de se auto-liderar é o nível mais elementar de toda liderança. Se um líder não consegue orientar a si mesmo para atingir seu potencial máximo, e chegar a resultados cada vez melhores, como conseguira orientar sua própria equipe?

Por que a auto-liderança é importante?

Já ouviu falar de mundo VICA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo)? Ou em Modernidade Líquida? (Um abraço, Bauman).

Resumindo o que esses dois termos querem dizer: estamos vivendo um momento em que não há mais espaço para estruturas rígidas, burocracias quadradas e processos morosos. Não há mais espaço para lideranças antiquadas.

As equipes desses líderes que não se auto-lideram costuma ter uma característica em comum: estão subutilizadas.

É nesse ponto que a auto-liderança se torna tão essencial: quem usufrui dessa capacidade não fica preso a modelos obsoletos de gestão.

Um profissional auto-liderável sabe que não há uma forma única de ter sucesso. Esse profissional entende que a única maneira de chegar rápido a resultados é através de testes, análise de resultados e ciclos curtos de feedback.

Para quem a auto-liderança importa?

Aparentemente é uma característica necessária somente para líderes, certo? Não.

A auto-liderança vai de encontro com a agilidade de trabalho que negócios digitais tanto precisam. Portanto é algo necessário para todos os colaboradores. Seja um desenvolvedor, que precisa de agilidade e eficiência em programação, ou um vendedor que precisa ser flexível e perspicaz para entregar sempre o melhor atendimento e a melhor venda.

Colaboradores auto-lideráveis geram respostas rápidas para problemas cotidianos e soluções inteligentes para problemas complexos. São mais responsáveis, engajados e eficientes nas suas entregas.

Como desenvolver a auto-liderança?

Tudo começa com a organização priorizando esse desenvolvimento. Quando o colaborador sente que tem espaço para crescer e para participar das da empresa, naturalmente começa a trazer para si mais responsabilidades de trabalho. Ou seja, começa-se com a valorização da autonomia dos seus colaboradores.

Essa valorização contribui tanto para aumento do engajamento quanto da eficiência do colaborador, que passa a desenvolver o sentimento de dono (que as startups tanto esperam dos seus funcionários).

Mas além desse entrega de autonomia, há alguns passos que individualmente você e seus colaboradores podem fazer para desenvolverem auto-liderança:

1. Invista em autoconhecimento

Vontades, anseios, inseguranças e valores: tudo isso interfere diretamente no seu trabalho.

Conhecer-se profundamente é o primeiro passo para aprender a liderar-se. É necessário ter consciência daquilo que você manda muito bem e do que não manda tão bem assim. os pontos fortes e fracos, bem como de seus valores, princípios e objetivos.

Nessa etapa você deve saber claramente quais são seus princípios, objetivos e propósito. Se não souber de onde você vem ou para onde vai, dificilmente conseguirá aprimorar o seu presente para chegar lá.

Depois estude as são suas limitações (sejam elas fatores temporais, físicos ou espaciais). Saber quais são as barreiras que impedem o seu desenvolvimento é fundamental para conseguir superá-las.

Quem lidera a si mesmo não pode ser eternamente refém de algumas características ou fraquezas. Se lhe falta inteligência emocional, estude PNL. Se falta conhecimentos técnicos, faça um curso. Se falta habilidades interpessoais, comece perguntado para sua equipe como você pode melhorar.

2. Desenvolva a autodeterminação

Se no passo anterior entendemos o que você precisa melhorar, é na autodeterminação que você se disciplina para melhorar.

A autodeterminação é justamente a capacidade de fazer essas mudanças acontecerem. Pois mudar não é fácil. É um processo duro e muitas vezes dolorido: mas preciso, já que mudanças geram desenvolvimento e crescimento.

Nesse processo de auto-desenvolvimento e mudança, a força de vontade necessária para mudar pode parecer um desafio. Mas a partir do momento que você cria autodeterminação, você passa encontrar força de vontade para superar qualquer desafio.

3. Esteja aberto à aprendizagem

Quantas pessoas não fazem cursos e graduações e saem de lá como se não houvessem aprendido nada? Certamente você conhece alguém que é assim.

Isso acontece porque a pessoa não estava aberta para o aprendizado. Ou seja: não basta repetir uma mesma atividade repetidamente, se você não tiver disposição para aprender com erros e acertos, é como se não houvesse aprendido nada.

Essa é uma mudança principalmente de mindset, que pode ser resolvida a partir de uma pergunta. Pergunte-se: o que eu aprendi hoje que me faz um profissional melhor do que ontem?

Vivemos em um mundo VICA! O que significa que todo dia haverá algo para ser aprendido, entendido ou superado. O profissional que quer se destacar nesse contexto precisa estar aberto para novas experiências e vivências.

Faça a si mesmo essa pergunta diariamente, e todos os dias se esforçará para aprender algo novo.

4. Assuma responsabilidades

Há um termo em inglês que define bem essa habilidade. Chama-se accountability, que em uma tradução livre significa assumir a responsabilidade.

Alguém que se auto-lidera sempre procurará sua parcela de responsabilidade em tudo que faz. Mesmo que seja 1%.

E porque isso é bom? Porque toda vez que você analisa uma situação e procura encontrar o que você fez ou deixou de fazer para que ela acontecesse, você está também se auto-analisando.

Esse processo de assumir responsabilidades gera também novos insights sobre pontos de melhoria em você. E com isso, você garante um desenvolvimento contínuo do seu próprio potencial.

5. Aja com disciplina

Traçar uma rota, estabelecer um objetivo e trabalhar para atingi-lo: é isso que significa disciplina, e essa é a qualidade mais importante de quem se auto-lidera.

Se estamos falando de comportamentos pró-ativos e engajados, de profissionais que querem o melhor de si e da organização, estamos falando de profissionais disciplinados. Se definiu um prazo, cumpra. Se estabeleceu uma meta, atinja. Se prometeu, faça.

Sem essas características, profissionais se tornam um peso para as organizações. A ausência de auto-liderança leva gestores à sobrecarga de trabalho e equipes à improdutividade, já que o líder do time precisará “empurrar” seus liderados para fazerem o que deve ser feito.

Por essas razões, desenvolver a auto-liderança pessoalmente e na organização precisa se tornar uma prioridade. Tenha isso em mente e certamente você se diferenciará mesmo nos mercados mais agressivos e competitivos.

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